Santo do Dia

Tuesday, February 28, 2006

28 de Fevereiro.


São Torcato, bispo
São Torcato é considerado o primeiro dos Varões Apostólicos, bispos enviados ainda no século I para evangelizar a Península Ibérica. A sua história está envolvida em lenda. Aparentemente, terá aportado a Cádis, no sul de Espanha, onde teria morrido e sido sepultado.
O seu corpo terá sido trazido para o norte da Península no século VIII, quando os cristãos de Cádis fugiram da invasão dos mouros, e depositado no mosteiro de Celanova, perto de Ourense. Mais tarde, as suas relíquias foram distribuídas por vários mosteiros da Galiza e do norte de Portugal. No ano de 1059 (cerca de cem anos antes da independência de Portugal), já existia o mosteiro de S. Torcato, perto de Guimarães, o mais célebre centro português da devoção ao santo bispo, o qual veio a dar o nome a muitas aldeias no Minho.


(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 28 fev. 2006.).

Monday, February 27, 2006

27 de Fevereiro.


S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores, confessor, +1862
Data de 1838 o nascimento de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, na cidade de Assis. Órfão de mãe aos quatro anos, foi para a cidade de Espoleto, onde estudou com os Irmãos das Escolas Cristãs e com os jesuítas.
Eleito ainda muito jovem para o cargo de presidente da Academia de Literatura, em 1856, o santo decidiu ingressar na ordem dos passionistas, na congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Possuidor de uma alma alegre e bem humorada, a todos cativava pela sua simplicidade e humildade.
Morreu muito jovem, com apenas 24 anos, no dia 27 de Fevereiro de 1862. Foi beatificado por Pio X em 1908 e canonizado por Bento XV, em 1920.
(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=10338&fd=0>. Acesso em: 27 fev. 2006.).

Sunday, February 26, 2006

26 de Fevereiro.

S. Porfírio de Gaza, bispo, +420
Nascido por volta do ano de 353, em Tessalónica, Grécia, São Porfírio foi para o Egito aos vinte e cinco anos. Em seguida, foi à Palestina onde viveu por cinco anos numa gruta perto do rio Jordão, o que lhe gerou uma grave enfermidade. Foi lá também que conheceu Marcos, que se tornou seu fiel discípulo.
O santo distribuiu tudo o que possuía aos pobres e. para manter-se, trabalhava arduamente em um curtume na Cidade Santa. Neste trabalho permaneceu por mais de quarenta anos, foi ordenado sacerdote e mais tarde bispo de Gaza pelo patriarca de Jerusalém.
São Porfírio exerceu grande influência na política e na religião de seu tempo. Chegou a conseguir da Imperatriz Eudóxia um memorial que abolia os templos pagãos de Gaza e da redondeza. Morreu por volta do ano 420.
(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 26 fev. 2006.).

Saturday, February 25, 2006

25 de Fevereiro.


S. Sebastião de Aparício, leigo, confessor, +1600
Nascido na Espanha, em 1502, era filho de pobres lavradores e teve uma infância muito difícil. Quando vivia em Salamanca, onde tentou ganhar a vida, enviava constantemente dinheiro aos seus pais, os quais nunca esquecera.
Mas foi no México que sua vida mudou radicalmente. Tornou-se um rico comerciante e proprietário de terras. Sempre preocupado com sua vida espiritual, São Sebastião decidiu dedicar-se apenas à agricultura para não se corromper com as oportunidades do dinheiro fácil. Casou-se duas vezes e sempre deu exemplos de vida espiritual e ajuda aos pobres.
Por fim, aos 70 anos, renunciou a tudo e decidiu ingressar na ordem dos franciscanos, tornando-se irmão leigo. Morreu com 98 anos, em 1600, e foi canonizado em 1786 pelo papa Pio VI.
(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 25 fev. 2006.).

Friday, February 24, 2006

24 de Fevereiro.


S. Sérgio, mártir, +304
São Sérgio foi martirizado na Cesaréia da Capadócia, no tempo do Imperador Diocleciano.
A história do seu martírio é cercada de demonstrações de fé e coragem. Os cristãos tinham convidados pelo governador da Armênia e da Capadócia para uma festa em homenagem a Júpiter e, ao entrarem no salão, foram todos presos e obrigados a adorar o ídolo do Império.
São Sérgio reprovou veementemente esse culto e proclamou que somente o Deus vivo, Jesus Cristo, era verdadeiramente digno de louvor. Foi conduzido ao governador, que ordenou imediatamente a sua decapitação. O seu corpo foi recolhido pelos cristãos e enterrado por uma senhora em sua própria casa.
(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 24 fev. 2006.).

Thursday, February 23, 2006

23 de Fevereiro.


S. Policarpo, bispo, mártir, +155
"Quem não está por mim está contra mim, e quem não se junta a
mim, dispersa" (Lc 11,23).
Hoje a Liturgia lembra São Policarpo. Ele pertence ao grupo dos chamados "Padres Apostólicos", quer dizer, discípulos dos primeiros Apóstolos, e foi Bispo e Mártir. São Policarpo - nome que significa: "muito fruto" - deve ter sido discípulo de São João, o autor do 4° Evangelho.
Por sua vez, teve ele um aluno, que até o superou, tornando-se até mais célebre. É Santo Irineu, apóstolo da França. Esse mesmo Irineu lembra que Policarpo enviava cartas às comunidades vizinhas e a alguns irmãos, em particular, para os ensinar e os admoestar. Conserva-se até hoje sua belíssima Carta aos Filipenses.
Também nos foi transmitida a narração do seu martírio, com as suas últimas palavras, proferidas com muita suavidade perante o juiz que o condenava. Dizia ele: Finges ignorar quem eu sou? Escuta-o com toda clareza: eu sou cristão". Foi então queimado vivo. Corria o ano de 155.
Ser cristão é uma graça, mas também, uma honra. Igualmente,
um compromisso com o Evangelho.


(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 23 fev. 2006)

Wednesday, February 22, 2006

22 de Fevereiro.


Cadeira de S. Pedro
"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do
Inferno nunca prevalecerão contra ela." Mt 16,18
Hoje é o Dia da Cátedra de São Pedro. Não sabemos bem como se originou essa festa. Mas é certo que existe uma inscrição, datada de 370 - portanto, há mais de 1.600 anos - atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira portátil, dentro do Vaticano, e que é considerada a "cátedra" do Apóstolo Pedro.
Hoje, dessa cadeira restam apenas algumas relíquias de madeira, conservadas e honradas, num lugar onde o grande artista Bernini levantou um monumento grandioso, em honra do primeiro Papa, a Basílica de São Pedro.
Escavações, feitas por cientistas de diversas nações, também provam que os restos mortais de São Pedro se encontram debaixo do mesmo Vaticano, que se torna, assim, símbolo de unidade da Igreja. A celebração de festa da Cátedra de São Pedro tem o significado e o apelo à unidade dos cristãos, sob a guia do Papa, representante visível de Cristo.
O Evangelho nos une a Pedro, mas também a todos os apóstolos e membros da Igreja.


(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/www/popup-saints.php?language=PT&id=10321&fd=0>. Acesso em: 22 fev. 2006)

Tuesday, February 21, 2006

21 de Fevereiro.


S. Pedro Damião, bispo, Doutor da Igreja, +1072



"Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, nunca mais terá fome, e o que crê em mim,
nunca mais terá sede" (Jo 6,35).



Santo de hoje foi muito célebre na sua época. São Pedro Damião tornou-se notável, quer pela austeridade de vida, quer pela apurada sensibilidade de que era dotado. Como Bispo de Óstia, na Itália, e depois como Cardeal da Igreja, lutou para torná-la Esposa de Cristo, sem mancha e sem ruga, santa e imaculada. Foi por isso mesmo o melhor auxiliar dos Papas, para reformar a Igreja do século XI.


Eucaristia une-nos a Cristo e a todos os irmãos. Mas, simultaneamente, torna-nos finos e delicados no tratamento com os pobres e os amigos.
(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 21 fev. 2006)

Monday, February 20, 2006

20 de Fevereiro.


Beato Francisco Marto, vidente de Fátima
Francisco, nascido numa povoação chamada Aljustrel, pertencente à paróquia de Fátima, em Portugal, no dia 11 de Junho de 1908, era filho de Manuel Pedro Marto e de Olímpia de Jesus Marto, modestos agricultores e bons cristãos; no dia 20 do mesmo mês, recebido o baptismo, tornou-se membro do povo da nova aliança.
De carácter dócil e condescendente, recebeu com fruto a boa educação que os pais lhe deram. Em casa, começou a conhecer e a amar a Deus, a rezar, a participar nas sagradas funções paroquiais, a ajudar o próximo necessitado, a ser sincero, justo, obediente e diligente. Viveu em paz com todos, quer adultos quer da mesma idade. Não se irritava quando o contrariavam e nos jogos não encontrava dificuldades em se adequar à vontade dos outros. Era sensível à beleza da natureza, que contemplava com sensibilidade e admiração; deleitava-se com a solidão dos montes e ficava extasiado perante o nascer e pôr do sol. Chamava ao sol «candeia de Nosso Senhor» e enchia-se de alegria ao aparecerem as estrelas que designava «candeias dos Anjos». Era de tal inocência que dizia que ao chegar ao céu havia de colocar azeite na candeia da Virgem Maria.
Logo que pôde, quando atingiu a idade de cerca de seis anos, foi-lhe confiada a guarda do rebanho, que diariamente pastoreava; segundo o costume, saía de manhã cedo com a sacola levando o alimento e a flauta, com a qual se divertia, e tornava a casa ao pôr do sol. Muitas vezes era acompanhado pela irmãzinha Jacinta e ambos se reuniam com a prima Lúcia de Jesus dos Santos, que guardava também as suas ovelhas. Estas crianças declararam ter visto três vezes um anjo no ano de 1916. Este acontecimento inesperado e imprevisto constitui para Francisco o início duma experiência espiritual mais generosa, mais eficaz e mais intensa de dia para dia. De repente começou a tornar-se mais piedoso e taciturno; recitava frequentemente a oração ensinada pelo anjo; estava disposto a oferecer sacrifícios pela salvação dos que não acreditam, não esperam e não amam.
Do dia 13 de Maio até ao dia 13 de Outubro de 1917, algumas vezes, juntamente com a Jacinta e a Lúcia, foi-lhe concedido o privilégio de ver a Virgem Maria na Cova da Iria. A partir daí, inflamado cada vez mais no amor a Deus e às almas, tinha uma só aspiração: rezar e sofrer de acordo com o pedido da Virgem Maria. Se extraordinária foi a medida da benignidade divina para com ele, extraordinária foi também a maneira como ele quis corresponder à graça divina na alegria, no fervor, e na constância. Não se limitou apenas a ser como que um mensageiro do anúncio, da penitência e da oração, mas, mais do que isso, com todas as suas forças, conformou a sua vida com a mensagem que ele anunciou mais com a bondade das obras do que com palavras.
Costumava dizer: «Que belo é Deus, que belo! mas está triste por causa dos pecados dos homens. Eu quero consolá-lo, quero sofrer por seu amor». Manteve este propósito até ao fim. Durante as aparições suportou com espírito inalterável e com admirável fortaleza as más interpretações, as injúrias, as perseguições e mesmo alguns dias de prisão. Resistiu respeitosa e fortemente à autoridade local que tudo tentou para conhecer o «segredo» revelado pela Virgem Santíssima às três crianças, infundindo coragem simultaneamente à irmã e à prima. Todas as vezes que o ameaçavam com a morte respondia: «se nos matarem não importa: vamos para o céu».
Já antes das aparições rezava, porém depois, movido por um espírito de fé mais vivo e amadurecido, tomou consciência de ser chamado e de se entregar zelosa e constantemente ao dever de rezar segundo as intenções da Virgem Maria. Procurava o silêncio e a solidão para mergulhar totalmente na contemplação e no diálogo com Deus.
Participava na missa dos dias festivos e quando podia também nos feriais. Nutriu uma especial devoção à Eucaristia e passava muito tempo na igreja, adorando o Sacramento do altar a que chama «Jesus escondido». Recitava diariamente os quinze mistérios do Rosário e muitas vezes mais, a fim de satisfazer o desejo da Virgem; para isso gostava de juntar orações e jaculatórias, que tinha aprendido no catecismo e que o Anjo, a Virgem Santíssima e piedosos sacerdotes lhe tinham ensinado. Rezava para consolar a Deus, para honrar a Mãe do Senhor, que muito amava, para ser útil às almas que expiam as penas no fogo do purgatório, para auxiliar o Sumo Pontífice no seu importante múnus de pastor universal; rezava pelas necessidades do mundo transtornado pelo pecado; rezava pela Igreja e pela salvação eterna das almas. Rezava sozinho, com os familiares, com os peregrinos, manifestando um profundo recolhimento interior e uma confiança segura na bondade divina.
Como tivesse sabido da Virgem Maria que a sua vida iria ser breve, passava os dias na ardente expectativa de entrar no céu. E de facto tal expectativa não foi longa. Com efeito, apesar de ser robusto e de gozar de boa saúde, em Outubro do ano de 1918 foi atingido pela grave epidemia bronco-pulmonar chamada «espanhola». Do leito em que caiu não chegou a levantar-se; pelo contrário, no ano de 1919, o seu estado de saúde agravou-se. Sofreu, com íntima alegria, a sua enfermidade e as suas enormes dores, em oblação a Deus. À Lúcia que lhe perguntava se sofria, respondeu: «Bastante, mas não me importa. Sofro para consolar Nosso Senhor e em breve irei para o céu». No dia 2 de Abril, recebeu santamente o sacramento da Penitência e no dia seguinte foi finalmente alimentado com o Corpo de Cristo, como Santo Viático. Ao despedir-se dos presentes prometeu rezar por eles no céu.
Ao despedir-se dos presentes prometeu rezar por eles no céu. Entrou piedosamente na vida eterna, que veementemente desejara, no dia 4 de Abril de 1919. Foi sepultado no cemitério de Fátima, mas depois as suas relíquias foram transladadas para o Santuário, que entretanto fora construído onde a Virgem aparecera.
Beata Jacinta Marto, vidente de Fátima
Jacinta, a sétima filha do casal Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus dos Santos, nasceu no lugar de Aljustrel, paróquia de Fátima, no dia 11 de Março de 1910. No dia 19 do mesmo mês recebeu a graça do Baptismo. Os seus pais, que eram humildes agricultores e piedosos cristãos, deram-lhe uma sã educação moral e religiosa. Desde tenra idade mostrou o gosto pela oração, a preocupação pelas verdades da fé, prudência na escolha das amizades e um sereno espírito de obediência. De índole vivaz, expansiva e alegre, gostava de brincar e bailar; cativava a simpatia dos outros, se bem que tivesse certa inclinação a dominar e a não ser contrariada tanto que facilmente amuava e era ciosa do que lhe pertencia. Todavia, depois mudou completamente e tornou-se um modelo esplêndido de humildade, de mortificação e de generosidade.
Logo que pôde, começou a trabalhar; em particular foi encarregada de acompanhar o irmão Francisco, um pouco mais velho do que ela, no pastoreio do rebanho. Ambos gostavam de se juntar com a prima Lúcia de Jesus dos Santos, que era também pastora de ovelhas. Deste modo as três crianças, unidas por uma grande amizade, passavam o dia inteiro nesta actividade, que, apesar de custosa, eles executavam diligentemente e com prazer, porque lhes deixava tempo para brincar e para rezar e lhes permitia usufruir das belezas da natureza.
O que inesperadamente lhes mudou a vida, deu-se no ano de 1916: eles disseram ter visto três vezes um anjo que os exortava a rezar e a fazer penitência pela remissão dos pecados e para obter a conversão dos pecadores. A partir deste momento; a pequena Jacinta aproveitava todas as ocasiões para fazer o que o anjo lhe pedira.
Desde o dia 13 de Maio até ao dia 13 de Outubro de 1917, juntamente com Francisco e Lúcia, teve o privilégio de ver várias vezes a Virgem Maria no lugar chamado Cova da Iria, perto de Fátima. Cheia de alegria e gratidão pelo dom recebido, quis imediatamente responder com todas as forças à exortação da Virgem Maria que lhes pedia orações e sacrifícios em reparação dos pecados que ofendem a Deus e o Imaculado Coração de Maria e pela conversão dos pecadores.
Ao mesmo tempo dócil à acção da graça, separou-se das coisas terrenas, a fim de se voltar para as coisas celestes e voluntariamente consagrou a sua vida para entrar um dia no paraíso. Estava constantemente mergulhada na contemplação de Deus, em colóquio íntimo com Ele. Procurava o silêncio e a solidão e de noite levantava-se da cama para rezar e livremente expressar o seu amor ao Senhor. Em pouco tempo, a sua vida interior se notabilizou por uma grande fé e por uma enorme caridade.
A propósito disto dizia: «Gosto tanto de Nosso Senhor! Por vezes julgo ter um fogo no peito, mas que não me queima». Gostava muito de contemplar Cristo Crucificado e comovia-se até às lágrimas ao ouvir a narração da Paixão. Então afirmava já não querer cometer pecados para não fazer sofrer Jesus. Alimentou uma ardente devoção à Eucaristia, que visitava frequentemente e durante longo tempo na igreja paroquial, escondendo-se no púlpito, onde ninguém a pudesse ver e distrair.
Desejava alimentar-se do Corpo de Cristo mas isso não lhe foi permitido por causa da idade. Encontrava contudo consolação na comunhão espiritual. De igual modo honrou a Virgem Maria, com um amor terno, filial e alegre e constantemente correspondeu às suas palavras e desejos; muitas vezes honrava-a com a recitação do rosário e com piedosas jaculatórias.
O seu desejo de sofrer tornou-se mais notório durante a longa e grave doença que a atingiu a partir de Outubro do ano de 1918. Contaminada pela epidemia bronco-pulmonar, a que chamavam «espanhola», o seu estado de saúde agravou-se a pouco e pouco, de tal forma que teve de suportar a ideia de ter de ser operada. Sabendo que lhe restava pouco tempo de vida, multiplicou os sacrifícios, as penitências e as privações de forma a cooperar até ao máximo das suas possibilidades na obra da Redenção. Porém, o que lhe custou mais foi o ter de deixar a família a fim de ser tratada num hospital. Prevendo morrer sozinha, isto é, longe dos seus queridos familiares, disse: «Ó meu Jesus, agora podes converter muitos pecadores, porque este sacrifício é muito grande!». No dia 20 de Fevereiro do ano de 1920 pediu os Sacramentos. Apenas recebeu o Sacramento da Penitência: consciente de estar próxima da morte, pediu o Sagrado Viático, mas o sacerdote, não obstante as suas insistências, adiou-o para o dia seguinte.
Naquele mesmo dia à noite, longe dos pais e dos conhecidos, morreu no hospital de Lisboa, onde desde há algum tempo se encontrava internada. Alcançara finalmente a meta dos seus desejos: a vida eterna.


(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 20 fev. 2006)

Sunday, February 19, 2006

19 de Fevereiro.


SÃO MARTINIANO
São Martiniano foi eremita, mas acabou por tornar-se andarilho para que o pecado nunca o achasse "em endereço fixo".
Seu argumento é justificável, já que ele pôde comprovar pessoalmente como a carne é fraca e a vigilância tem que ser constante, principalmente para quem escolhe uma vida santa e sacrificada. Ele havia sucumbido ao prazer da carne, mas encontrou força na fé para se recuperar. Esse é seu exemplo maior.
Martiniano era natural da Cesaréia, na Palestina, e ali viveu no século IV. Muito jovem, entregou-se à vida reclusa e passou a viver como eremita numa montanha próxima à sua cidade natal, onde permaneceu por vinte e cinco anos. Sua fama percorreu a Palestina e Martiniano passou a ser procurado por gente de todo o país que lhe pedia conselhos, orientação espiritual e até a cura de doenças e expulsão de maus espíritos.
Ganhou fama de santo e essa fama atraiu Cloé. Cloé era milionária e conhecida como uma mulher de maus costumes. Fez uma espécie de aposta em seu círculo de amizades e afirmou que faria o santo se perder. Trocou suas roupas luxuosas por andrajos e procurou Martiniano, pedindo abrigo. Ele deixou que entrasse, mas tratou de dormir longe dali.
Mesmo assim, ao voltar pela manhã, Cloé trocara os farrapos por uma roupa muito sensual. Com argumentos espertos seduziu Martiniano, que só ao sair da caverna para atender discípulos, muitas horas depois, é que percebeu o que fizera.
Arrependeu-se e converteu Cloé que, a partir de então, recolheu-se ao convento de Santa Paula, em Belém, passando ali o resto de seus dias. Santificou-se como consagrada.
São Martiniano mudou-se dali para uma ilha. Mas, certa vez, nas águas que rodeavam a ilha, naufragou um navio e uma passageira donzela lhe pediu abrigo. Ele consentiu que ficasse, mas abandonou o lugar a nado, apesar de o continente ficar muito distante.
Conta a lenda que Deus mandou dois delfins para apanhá-lo e levá-lo à terra firme. O fato é que, ao chegar, tomou outra decisão radical. Tornou-se andarilho para nunca mais ter de abrigar ninguém e acabar abordado pelo pecado.
Passou a viver da caridade alheia e morreu em Atenas, no ano 400, depois de parar a caminhada numa igreja da cidade. Sabia que o momento chegara, recebeu os sacramentos e partiu.
S. Conrado de Placência, confessor, +1351
Os ecologistas talvez não simpatizem muito com este santo, pois durante uma caçada de lebres e faisões pôs fogo a uma floresta. Os camponeses revoltaram-se porque tiveram muitos prejuízos. O governador da cidade condenou à morte o primeiro suspeito, que na ocasião estava no bosque. O verdadeiro culpado, Conrado Confalonieri, quando soube que um inocente pagaria por ele, confessou-se culpado e propôs-se pagar os prejuizos. Assim fez, tornando-se muito pobre. Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou na Ordem Terceira de S. Francisco. Em 1315, a esposa, Eufrosina, inflamada pelo zelo do marido, entrou para o convento franciscano de Santa Clara de Placência.
Conrado, também como frade, sua vida errante, mudando de mosteiro a cada momento. Mas era muito bom e piedoso. Em 1343 chegou a Siracusa, na Sicília, e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade seguia-o como a sombra e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava.
Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam a sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de São Conrado. Aí morreu a 19 de fevereiro de 1351.
Frei Conrado foi sepultado na mais bela entre as esplêndidas igrejas de Noto: a igreja de são Nicolau que em 1844 se tornou a catedral da nova diocese. Em suma, Conrado abandonou a vida de incendiário de floresta e teve a vida toda incendiada no amor de Deus e para o bem das almas.




São Flaviano


O santo de hoje é reconhecido mártir pela ortodoxia da fé; São Flaviano foi fiel à Verdade até a morte. Pertencente ao clero, Flaviano chegou a ser eleito Patriarca de Constantinopla e, neste posto de serviço, teve que enfrentar no século V, duros conflitos políticos e religiosos.
São Flaviano era nobre, virtuoso e muito sábio, por isso, tendo que enviar um presente simbólico de patriarca para o imperador, ele mandou um pão bento na Missa Solene, isso como sinal de paz e concórdia. O primeiro ministro, por sua vez, devolveu, pois só aceitaria se fosse um vaso de ouro; a resposta do Santo foi lembrar que: "Os vasos de ouro são de Deus e dos pobres, seus representantes".
Estes acontecimentos irritaram o imperador e o ministro; juntamente estava também o monge Eutíquio e seus discípulos, na heresia que Cristo era uma só pessoa, porém com uma natureza divina que consumiu a natureza humana. São Flaviano protegia a verdade que Cristo é uma só pessoa com duas naturezas, a divina e a humana e, não deixou de combater e condenar mais essa mentira que atacava a Sã Doutrina.
Descontente, o religioso Eutíquio, com base num falso concílio, somado com o ódio e poder do Imperador e do Ministro, conseguiu – sem a aprovação do Papa – mandar prender o santo bispo, submetê-lo a torturas e ao desterro. São Flaviano entrou no Céu, por não agüentar os maus tratos dos inimigos da verdade: que Jesus Cristo é uma Pessoa Divina que assumiu verdadeiramente a natureza humana em sua encarnação.


São Flaviano, rogai por nós!


(FONTE: Disponível em: <http://www.evangelhoquotidiano.org/>. Acesso em: 19 fev. 2006)
e
(FONTE: Disponível em: <http://www.santamissa.com.br/santo/santo.asp>. Acesso em: 19 fev. 2006)

Saturday, February 18, 2006

18 de Fevereiro.

Santa Bernardete

No dia 11 deste mês celebramos o dia de Nossa Senhora de Lourdes, que apareceu, em 1858, a uma menina: Bernardete. Ela não só recebeu a graça de ver Maria, mas principalmente contemplou Jesus no Céu, pois alcançou a santidade.

Maria Bernarda, conhecida como Bernardete, de família pobre e religiosa, somente com treze anos já teve de trabalhar, empregada em guardar ovelhas fora de casa. Por falta de oportunidade era analfabeta, mas bem sabia rezar com fé e amor a oração do Pai-Nosso, a Ave-Maria e o Credo.
Santa Bernardete era uma pessoa muito sincera, por isso, quando começou a receber as aparições de Nossa Senhora, em Lourdes, foi questionada sobre quanto à resposta que trouxe Daquela Mulher, que a disse: "Eu sou a Imaculada Conceição". A menina apenas respondeu: "Ela disse assim".
A santa de hoje foi um instrumento escolhido por Maria, tanto que depois das aparições o Senhor continua a socorrer milhares de peregrinos que visitam o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. Naquele tempo Bernardete foi para um convento, onde muito viveu com bom humor a caridade, humildade e sofrimentos, até entrar no Céu, onde encontrou-se com a Bela e Incomparável Mãe, para quem rezou na última hora: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por mim, pobre pecadora"!
Santa Bernardete, rogai por nós!



S. Teotónio, bispo
Segundo a tradição, S. Teotónio nasceu em Ganfei, concelho de Valença, no Minho, em 1082. Foi confiado aos cuidados de seu tio, bispo de Coimbra. Em Viseu, foi ordenado presbítero onde foi prior da Sé. Duas vezes foi a Jerusalém e aí aprendeu o desapego pelas coisas do mundo.
Foi convidado a fundar em Coimbra uma nova congregação de frades agostinhos, aquilo que se veio a tornar o mosteiro de Santa Cruz, do qual Teotónio foi eleito primeiro prior. Exerceu as suas funções, dando exemplo grandioso de virtudes, entre as quais sobressaía o sua humildade, austeridade e caridade para com os pobres. Por sua intercessão, o Senhor operava multidão de prodígios. A sua proximidade com D. Afonso Henriques tornou-o conselheiro espiritual do rei e da rainha, exortando-os à prática da caridade para com os vencidos nas batalhas e nos ataques aos castelos. Entre os seus amigos pessoais contava-se S. Bernardo de Claraval.
Morreu em 1162 e a sua partida para a casa do Pai foi acompanhada, segundo a tradição, de sinais no céu e de prodigiosos milagres. Foi canonizado um ano após a sua morte.


(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 18 fev. 2006
e
(FONTE: Disponível em: <http://www.cancaonova.com/portal/canais/santodia/>. Acesso em: 18 fev. 2006)

Friday, February 17, 2006

17 de Fevereiro.


Santos Fundadores da Ordem dos Servitas, século XIV
Só temos o nome completo de Alexandre Falconieri. Dos outros seis temos os sobrenomes: Monaldi, Manetto, Buonagiunta, degli Amidei, Uguccioni, Sostegni. Em 15 de agosto de 1233, tiveram uma experiência sensacional. Todos pertenciam a um grupo de poetas da região umbrotoscana. Esses poetas costumavam fazer versos (laudes) diante de uma imagem.
Nesse dia a imagem de Nossa Senhora mexeu-se e apareceu-lhes toda dolorosa por causa das lutas fratricidas de Florença. A cidade desde 1215 estava dividida em duas famílias beligerantes: os Guelfi e os Ghibellini. Os sete jovens resolveram fazer alguma coisa pela paz: constituíram a Companhia de Nossa Senhora das Dores. Eram nobres e ricos e retiraram-se para a solidão do Monte Senário para se dedicarem à penitência e à oração.
Um dia enquanto desciam à cidade para uma interferência pacificadora, um menino disse à sua mãe: “Eis que chegam os servos de Maria”. O nome calhou certinho. Na verdade eles haviam escolhido Maria para honrá-la durante a vida toda.
Muitas vezes antes de entrarem na cidade, ao descerem do monte que haviam escolhido, paravam numa capelinha dedicada à Anunciação para rezarem. Mais tarde foi construído no lugar um grande santuário e os nobres fundadores dos Servitas estabeleceram-se aí.
Daí eles irradiaram a devoção à Anunciação de Nossa Senhora que se tornou a Padroeira de Florença. A data de 25 de março, festa da Anunciação, tinha sido escolhida, em Florença, desde o século X como o início do calendário civil. O uso perdurou até o ano de 1749. Lembrados individualmente pelo Martirológio Romano, estes santos, os Sete Fundadores, têm uma festa coletiva desde 1888, ano em que foram solenemente canonizados por Leão XIII.

(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 17 fev. 2006)

Thursday, February 16, 2006

16 de Fevereiro.


Beato José Allamano, presbítero, fundador, +1926
De nacionalidade italiana, nasceu em Castelnuovo, a 21 de Janeiro de 1851.Desde jovem seminarista, distinguiu-se por ter uma visão ampla dos problemas do mundo e da Evangelização. Ordenado sacerdote, inteirou-se ainda mais dos desafios da sociedade e da Igreja do seu tempo e imediatamente pôs mãos à obra com coragem e até ousadia para aquela época...
Em 1887, em Roma, encontrou-se com o velho missionário, o cardeal Massaia, expulso definitivamente da Etiópia (África). Já naquela ocasião o Pe. Allamano manifestava seu ardente desejo de ser missionário. Infelizmente, sua saúde era muito frágil e isto não lhe permitiu chegar, em termos geográficos, onde seus anseios e ideais o teriam levado.
No segredo do seu coração e para alguns mais íntimos, o Pe. Allamano tinha um grande sonho: dar início a um Instituto que agregasse padres e irmãos, dispostos a darem a vida pela Evangelização, da África antes, e depois também dos outros continentes.
Superadas uma a uma as muitas dificuldades a respeito desse projecto, especialmente a mentalidade da época, chegou a hora da concretização do grande sonho. Dia 29 de Janeiro de 1901, era oficializado, o Instituto Missionário da Consolata, para padres e irmãos. Apenas dois anos mais tarde, ele já estava enviando os primeiros quatro missionários (2 padres e 2 irmãos) para as missões do Quénia, país do Sudeste da África.
O trabalho de Evangelização se expandia e as forças não eram suficientes. Bem cedo os missionários sentiram a necessidade da presença missionária feminina e pediram ao Fundador que enviasse religiosas para um trabalho complementar. Não era tão simples atender a este pedido, tendo em vista também, que as congregações femininas de então, não haviam despertado ainda para o carisma missionário além-fronteiras. Diante do impasse, o Pe. Allamano, indo para Roma, expôs a dificuldade ao Papa Pio X. Este logo lhe perguntou:
"Por que não funda você mesmo um instituto missionário feminino?""Eu não tenho vocação para isto, Santidade"."Não a tem? Pois bem, eu lha dou. Vá e comece a pensar nisto".
Para o Pe. Allamano aquela ordem manifestava a Vontade de Deus e imediatamente começou a tomar as devidas providências. O novo projecto custou-lhe vários anos de trabalho árduo, muita reflexão, dificuldades e sacrifícios. Mas, os santos são assim. Diante do que sentem ser Vontade de Deus, nada os detém.
A 16 de Fevereiro de 1926, o Pe. Allamano foi chamado à Casa do Pai; mas sua obra, que tinha sólidos alicerces, foi continuando. Muitos outros caminhos foram se abrindo e o Instituto foi alargando suas fronteiras.


(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em 16 fev. 2006.)

Wednesday, February 15, 2006

15 de Fevereiro.


S. Cláudio La Colombière, presbítero, + 1682
Nasceu em St-Symphorien-d’Ozon, no Isère (França). Aconselho e confirmou no seu percurso de santidade Santa Margarida Maria, a quem Cristo tinha prometido: "Enviar-te-ei o meu fiel servidor e perfeito amigo". Morreu em 1682 em consequência de uma tuberculose contraída nas prisões de Londres, onde fora encerrado por ser católico, após ter sido durante dois anos capelão da duquesa de York, cunhada do rei Carlos II de Inglaterra.

(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 15 fev. 2006)

Tuesday, February 14, 2006

14 de Fevereiro.


São Metódio, monge, co-patrono da Europa
Metódio e Cirilo nasceram na Macedônia e foram irmãos unidos pelo sangue, pela fé, pela vocação apostólica e até pela morte. Metódio nasceu em 815. Ainda jovem, foi nomeado governador da província da Macedónia Inferior, onde estavam estabelecidos os eslavos. Com trinta e oito anos, Metódio abandonou a carreira política e tornou-se monge, sendo seguido pelo irmão poucos anos depois. A missão apostólica dos dois irmãos começou em 861, quando foram enviados numa missão de conversão dos povos eslavos, de quem ambos tinham aprendido a língua e os costumes. Sua evangelização gerou muitos frutos porque ensinaram o povo a rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua. Foi justamente isso que gerou revolta contra os evangelizadores. Muitos religiosos se opuserm ao trabalho de Metódio e Cirilo. Os dois foram então chamados a Roma, onde conseguiram o apoio papal. Metódio voltou para a missão, mas, numa segunda viagem a Roma, em 885, quando teve que defender pessoalmente outra vez o seu trabalho de "adaptação da Fé à cultura local", acabou por morrer. Ambos foram proclamados patronos da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II.
São Cirilo, bispo, Co-patrono da Europa
Cirilo era irmão de Metódio e nasceu na Macedónia em 826. Ainda jovem, foi levado a estudar em Constantinopla, capital do então Império Bizantino, onde se formou. Posteriormente leccionou filosofia e foi diplomata junto aos árabes. Como o irmão tornou-se monge e, em 861, foi igualmente enviado numa missão de conversão dos povos eslavos. Ambos souberam adaptar os rituais e ensinamentos cristãos à cultura e à língua eslavas, traduzindo para aquele idioma as Sagradas Escrituras e os textos litúrgicos e criando um alfabeto novo que ficou com o nome de alfabeto cirílico. Assim o povo podia rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua. Na época, os textos sagrados só existiam em grego ou latim, não podiam ser traduzidos.
Tendo sido perseguidos, os dois irmãos foram chamados a Roma, onde conseguiram o apoio papal e a sua bênção para os livros que haviam traduzido. Cirilo seria sagrado bispo, mas chegou doente da missão, teve a doença agravada com a viagem e acabou por falecer, aos quarenta e dois anos de idade.
Com S. Metódio foi proclamado patronos da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II.
(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 14 fev. 2006)
obs: Santo do dia publicado com atraso porque o Ars Dei (todos) estava participando da festa em honra de Nossa Senhora de Lourdes, no município de Eldorado do Sul, onde não dispunhamos de Internet.

13 de Fevereiro.



Santa Catarina de Ricci, religiosa, +1590


Pertencia à nobre família Ricci, em Itália, onde nasceu em 1522. Quando pequena, Catarina fez uma experiência com irmãs religiosas, mas com o passar do tempo saiu e voltou para casa sem perder a disciplina e o desejo da vida consagrada. Apesar de ter tido muitas oportunidades, Catarina mas não quis casar-se, preferindo a vida totalmente entregue a Deus num convento Dominicano.
No convento, buscou viver a pura alegria, o sofrimento, a humildade e o desejo profundo de imitar Santa Catarina de Sena. O seu modelo de espiritualidade era pautado por Jesus Crucificado cuja paixão e morte contemplava de tal forma que alcançou a graça de comungar misticamente com o seu sofrimentos.
Os dons místicos de Santa Catarina em nada eram motivo de orgulho e a sua vida comunitária era tão encarnada no carisma que chegou a ser no convento mestra de noviças e depois, por quase quarenta e dois anos, superiora. Mulher santa, equilibrada e de espírito engenhoso, Santa Catarina de Ricci foi amiga de Santos homens e fecunda escritora que recomendava o domínio de si, a luta e a mortificação dos sentidos para se abrir a graça da alegria e paz. Recomendava a devoção à sagrada paixão e morte de Cristo,bem como a docilidade ao Espírito Santo para se chegar ao total abandono aos braços do Pai e à sua Vontade.

(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 14 fev. 2006)

obs: Santo do dia publicado com atraso porque o Ars Dei (todos) estava participando da festa em honra de Nossa Senhora de Lourdes, no município de Eldorado do Sul, onde não dispunhamos de Internet.

12 de Fevereiro.



Sexto Domingo do Tempo Comum
A liturgia do 6º Domingo Comum apresenta-nos de um Deus cheio de amor, de bondade e de ternura, que convida todos os homens e todas as mulheres a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus. Ele não exclui ninguém nem aceita que, em seu nome, se inventem sistemas de discriminação ou de marginalização dos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos a legislação que definia a forma de tratar com os leprosos. Impressiona como, a partir de uma imagem deturpada de Deus, os homens são capazes de inventar mecanismos de discriminação e de rejeição em nome de Deus.
O Evangelho diz-nos que, em Jesus, Deus desce ao encontro dos seus filhos vítimas da rejeição e da exclusão, compadece-se da sua miséria, estende-lhes a mão com amor, liberta-os dos seus sofrimentos, convida-os a integrar a comunidade do "Reino". Deus não pactua com a discriminação e denuncia como contrários aos seus projectos todos os mecanismos de opressão dos irmãos.
A segunda leitura convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. O exemplo supremo deve ser o de Cristo, que viveu na obediência incondicional aos projectos do Pai e fez da sua vida um dom de amor, ao serviço da libertação dos homens.
Santa Eulália
Santa Eulália viveu em Barcelona no fim do século III numa família que a educou para o bem e para a fé em Jesus Cristo.
Quando pequena, Eulália gostava da companhia das amigas cristãs e, por outro lado, fugia do pecado e era inimiga da vaidade. Tinha apenas 14 anos quando chegou à Espanha a perseguição contra os cristãos por parte do terrível Diocleciano; Eulália soube dos factos e desejou alegremente o martírio, para assim glorificar e estar com Cristo.
Os pais resolveram partir a fim de se esconderem juntamente com a menina, mas Santa Eulália fugiu e foi diante do governador que escutou daquela jovem e bela moça duras verdades quanto à perseguição aos cristãos. De início, o governador admirado pela ousadia da Santa entregou-a para que apostatasse da fé, ou seja, que adorasse aos deuses, mas a sua resposta foi: "Eu sou Eulália, serva do meu Senhor Jesus Cristo, o Rei dos Reis e Senhor de todos os dominadores ".
Diante da fé e coragem da jovem Eulália, o governador mandou os algozes queimarem o seu corpo com ferros em brasa. A sua oração durante o sofrimentos era esta: "Agora, ó Jesus, vejo no meu corpo os traços da vossa sagrada paixão ".

(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 14 fev. 2006)

obs: Santo do dia publicado com atraso porque o Ars Dei (todos) estava participando da festa em honra de Nossa Senhora de Lourdes, no município de Eldorado do Sul, onde não dispunhamos de Internet.

Saturday, February 11, 2006

11 de Fevereiro.


Nossa Senhora de Lourdes


"Cristo morreu por todos a fim de que aqueles que vivem, não
vivam mais para si,
mas por Aquele que morreu e ressuscitou por eles" 2Cor
5,15

Hoje, o mundo inteiro venera Nossa Senhora, sob o título de Nossa Senhora de Lourdes. Lembramos o que se chama "aparição de Nossa Senhora", ou aparições que se repetiram de 11 de Fevereiro até 16 de Julho. O grande teólogo e pesquisador de Lourdes, o Padre Laurentin, examinou as 14 aparições centrais e as mensagens sobre Nossa Senhora, "toda cheia de graça e concebida sem pecado original", pelos méritos de Cristo. O hino "Louvando a Maria" ressoa em quase todas as peregrinações do mundo, atraindo pessoas que queiram levar, como Nossa Senhora, Cristo aos homens.

FONTE: Disponível em: <http://evangelhoquotidiano.org/>. Acesso em: 11 fev. 2006.

Friday, February 10, 2006

10 de Fevereiro.


Santa Escolástica, virgem, +543
Santa Escolástica era irmã gémea do grande São Bento, pai do monaquismo. Nasceu numa região do centro da Itália em 480; tristemente perdeu sua mãe no parto.
Gémea de Bento, tornou-se também gémea de busca de santidade e missão, já que ambos deram testemunho de santos fundadores. A vida totalmente consagrada a Deus de Escolástica começou até antes do irmão; porém, foi aprofundada quando seguiu o irmão até que ele se instalou em Cassino. Desta forma, Escolástica, fundadora das irmãs beneditinas, sempre esteve ligada com Bento.
Relata-nos o Papa São Gregório Magno que Escolástica e Bento embora morassem pertinho, apenas se encontravam para diálogos santos uma vez ao ano. Daí que, no encontro que seria o último, Santa Escolástica pediu ao irmão que desta vez ficasse, a fim de se enriquecerem em conversas santas até ao amanhecer, mas foi repreendida pelo irmão, pois seria causa de transgressão da Regra.
Diante da resposta negativa do irmão e com o coração pulsando de amor fraterno, Santa Escolástica entrelaçou as mãos, abaixou a cabeça e rapidamente conversou com Deus. De repente, levantou-se um tamanha tempestade que São Bento ficou impedido de sair com seus irmãos.
Vendo o irmão zangado, Santa Escolástica esclareceu: "Pedi-te a ti e tu não me ouviste; pedi ao Senhor e ele me ouviu. Vai-te embora, se puderes, volta para o teu mosteiro". Depois daquela providencial partilha de graça e oração, São Bento regresou ao mosteiro e passados três dias percebeu numa visão a morte de sua irmã que o antecedeu 40 dias no céu.

FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. 10 fev. 2006.

Thursday, February 09, 2006

09 de Fevereiro.


Santa Apolónia, virgem, mártir, + 249

Durante os reinados do Imperador Filipe I, o Árabe, (244-249) e de Trajano Décio (249-251), multidões ferozes na cidade de Alexandria (Egipto) saíam às ruas à caça de cristãos. Apolónia, uma Diaconisa, foi apanhada pela turba e, como se recusava a renunciar a Jesus e à sua fé, foi cruelmente torturada. Os seus dentes foram arrancados com uma torquês (uma espécie de alicate). Quebraram os seus maxilares e ela foi levada para uma pira onde veio a morrer queimada. Apolonia não era jovem, mas Dionysio, que presenciou a sua morte, descreveu-a numa carta para Fabius, que foi preservada pelo historiador Eusébio, bispo de Antioquia:
Eles amarraram esta preciosa virgem, quebraram todos os seu dentes com socos nos maxilares, fizeram uma fogueira e ameaçaram queimá-la viva, mas ela continuava recusando-se a recitar as blasfémias que eles queriam que recitasse. Então, de repente, ela mesma entrou na pira e foi logo envolvida de um fogo do "Espirito Santo" pois, lá de dentro, ela nos olhava com o rosto de uma cristã sem nenhum medo."
Os anais de seus martírios contêm outras crueldades, mas na liturgia católica ela é mostrada com a pinça usada nos seus dentes. É a padroeira oficial dos dentistas e é invocada contra a dor de dentes.
FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 09 fev. 2006)

Wednesday, February 08, 2006

08 de Fevereiro.



São Jerónimo Emiliano
A respeito de seus primeiros anos de vida sabemos pouco. Nasceu em Veneza em 1486 e foi encaminhado para a carreira militar. Caiu prisioneiro em Castelnuovo (1511) quando combatia contra a Liga de Cambrai. Fechado no castelo, teve ambiente e tempo para meditar sobre as coisas efêmeras e decidiu-se pelas eternas. Algo parecido com que faria santo Inácio, dez anos mais tarde. Sentiu-se impelido ao serviço dos pobres e dos jovens, dos enfermos e das pecadoras arrependidas. Após algum tempo de preparação com João Pedro Carafa, o futuro Paulo IV, foi ordenado padre.
Dez anos mais tarde uma terrível crise assolava a península, em seguida veio uma epidemia. Jerónimo vendeu tudo o que possuía para ajudar os indigentes. Prestou grande serviço aos órfãos e viúvas. O seu campo de trabalho foi extenso: Verona, Bréscia, Como e Bérgamo. No lugarejo de Somasca, em Bérgamo, teve início a Sociedade dos Clérigos Regulares que mais tarde foram chamados Padres Somascos. Dedicavam-se ao ensino gratuito com o revolucionário método dialogado.
São Jerónimo Emiliano morreu em Somasca enquanto dava assistência aos doentes. Contraiu a peste e morreu do mesmo mal dos seus assistidos. Era o dia 08 de Fevereiro de 1537. Foi canonizado em 1767. Pio XI nomeou-o padroeiro dos órfãos e dos jovens abandonados.

(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 08 fev. 2006.).

Tuesday, February 07, 2006

07 de fevereiro.

São Venâncio Fortunato
Neste dia lembramos a obra de Deus na vida de São Venâncio que nasceu na Itália em 530. Dotado de inteligência aberta, ótima memória e grande criatividade poética pôde colocar todos os seus dons a serviço da Evangelização. Desde jovem Venâncio tinha prazer em partilhar seu coração escrevendo poesias até pegar uma doença que o cegou. Ao recorrer a intercessão de São Martinho de Tours, ele alcançou de Jesus a cura da vista; em sinal de agradecimento a São Martinho foi, como prometeu, visitar a tumba do Santo em Tours, já a Cristo, Venâncio agradeceu sendo dócil ao chamado que o levou para vida monástica e ao sacerdócio, isto num convento fundado por São Martinho em Tours. Missionário, grande pregador e fecundo poeta São Venâncio salvou muitas almas com Deus e para Deus, além de deixar para liturgia da Igreja lindos e profundos hinos e poesias religiosas. Foi muito amigo de São Gregório de Tours e da Santa Rainha Cunegundes , e depois zeloso e santo bispo, até ir para o céu no ano 600.
Maria da Providência Smet
Nascida em 25-3-1825, em Lille (França), em uma família de Burguesia flamenga, era a terceira dentre 6 filhos e foi batizada no mesmo dia do nascimento, recebendo o nome de Eugênia Maria Josefina. Com 10 anos recebeu a primeira comunhão e entrou no colégio das Irmãs do S. Coração, onde ficou 7 anos. Depois de um retiro espiritual, decidiu dedicar-se totalmente a Deus, mas os seus parentes e o próprio diretor de consciência lhe aconcelharam a diferir a resolução de entrar na vida religiosa.
Inicialmente fez o voto de virgindade, mesmo continuando no seio da família. Em 1ª-11-1853 teve a inspiração de fundar uma associação, cujo membros se empenhariam em sufragar as almas do purgatório. No mesmo dia, à tarde, começou a sua sociedade como irmandade leiga ou associação religiosa com 4 pessoas. Eugênia pediu então a Deus 5 sinais da sua vontade, entre os quais a difusão da associação fundada, a sua aprovação por Pio IX e o encontro com um sacerdote que ainda não conhecia, que estivesse disposto a dar início com ela a uma nova comunidade. Não-satisfeita, interrogou também o cura d´Ars, que lhe dise: "Fundarás a ordem para as almas do purgatório". Em 1856 foi para Paris, onde um Vigário tinha começado uma comunidade com a mesma finalidade. Eugênia foi colocada na chefia da pequena comunidade. Os inícios foram defíceis. Somente a bondade e a perseverança de Eugênia puderam tranformar aquelas senhoras de caráter diverso e de saúde precária em verdadeiras religiosas, cheias de espírito de sacrifício. Em 27-12-1856 a fundadora e as primeiras 5 companheiras emitiram pela primeira vez os votos religiosos eum 4ª assim concebido: "Orar, sofrer e agir pelas almas do purgatório ". Os últimos anos da fundadora, que adotara o nome de Maria da Providência, foi cheios de sofrimento, aceito com generosidade. A sua agonia se prolongou por longos meses. Morreu em 7 de fevereiro de 1871.
Santa Coleta
Santa Coleta nasceu em Córbia, diocese de Amiens, em 13 de janeiro de 1381. Em honra a São Nicolau, seus pais lhe deram o nome de Nicoleta, por já estarem em idade avançada quando a menima nasceu. Ficou sob os cuidados de um abade do convento beneditino em Córbia, quando ficou orfã, distribuiu tudo o que possuía aos pobres e ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, pronunciando o voto de reclusão. Por três anos viveu numa pequena cela. Dali saiu para empreender a ordem franciscana. Foi nomeada superiora de todos os conventos de Clarissas que viesse a fundar ou reformar, logo alcançando França, Espanha, Flandres e Sabóia. Santa Coleta morreu em Gand, Bélgica, no dia 6 de março de 1447.

(FONTE: Disponível em: <http://www.catolicanet.com.br/interatividade/santo/conteudo.asp?dia=07/02>. Acesso em: 07 fev. 2006)

Monday, February 06, 2006

06 de Fevereiro.


Santos Paulo Miki, Pedro Batista e companheiros, mártires, +1597
O Japão recebeu a fé cristã por meio de São Francisco Xavier, 1549-51. Após algumas décadas de cristianismo, o número de fiéis atingia 300000. Essa rápida expansão deveu-se a dois factores: o respeito que os missionários jesuítas tinham para com o modo de vida dos japoneses e as crenças nipónicas que não eram de todo opostas ao cristianismo. Foi preciosa a colaboração dos elementos nativos. Paulo Miki, nascido em 1564, de uma família abastada, tornou-se catequista. Admitiram a sua ordenação sacerdotal, pois a única diocese de Fusai ainda não havia recebido seu bispo. O imperador Toyotomi Hideyoshi (1587) de simpatizante tornou-se adversário dos missionários por causa da conquista da Coreia tendo então decretado a sua expulsão. Alguns missionários, porém, não saíram. Ficaram escondidos. Alguns franciscanos espanhóis, guiados pelo padre Pedro Baptista, chegaram ao Japão através das Filipinas e foram bem acolhidos pelo imperador. Mas, pouco depois, por animosidade para com os espanhóis e os ocidentais deu-se a ruptura. No dia 9 de Dezembro de 1596 foram presos seis Franciscanos. Em seguida alguns terciários e catequistas (Paulo Suzuki). Todos estes foram expostos a humilhações e arrastados de Meaco a Nagasaki para serem alvo de zombaria por parte do povo. Eram vinte e seis. O povo admirou a coragem que demonstravam. Foram crucificados sobre uma colina de Nagasaki no dia 5 de Fevereiro de 1597. Particularmente emocionantes foram as palavras de perdão e de testemunho evangélico pronunciadas por Paulo Miki, a serenidade e coragem de Luís Ibaraki (de 11 anos), de António (13 anos) e de Tomás Cosaki (14 anos) que morreram entoando o salmo: "Meninos louvai ao Senhor..."
FONTE: Disponível em: <http://evangelhoquotidiano.org/>. Acesso em: 06 fev. 2006.

Sunday, February 05, 2006

05 de Fevereiro.

Sexto Domingo do Tempo Comum


A liturgia do 6º Domingo Comum apresenta-nos de um Deus cheio de amor, de bondade e de ternura, que convida todos os homens e todas as mulheres a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus. Ele não exclui ninguém nem aceita que, em seu nome, se inventem sistemas de discriminação ou de marginalização dos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos a legislação que definia a forma de tratar com os leprosos. Impressiona como, a partir de uma imagem deturpada de Deus, os homens são capazes de inventar mecanismos de discriminação e de rejeição em nome de Deus.
O Evangelho diz-nos que, em Jesus, Deus desce ao encontro dos seus filhos vítimas da rejeição e da exclusão, compadece-se da sua miséria, estende-lhes a mão com amor, liberta-os dos seus sofrimentos, convida-os a integrar a comunidade do "Reino". Deus não pactua com a discriminação e denuncia como contrários aos seus projectos todos os mecanismos de opressão dos irmãos.
A segunda leitura convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. O exemplo supremo deve ser o de Cristo, que viveu na obediência incondicional aos projectos do Pai e fez da sua vida um dom de amor, ao serviço da libertação dos homens.



Santa Águeda


Santa Águeda ficou conhecida tanto pelo seu nome verdadeiro Águeda, como por Ágata. Não se tem conhecimento das datas de seu nascimento ou morte, acredita-se que ela viveu durante o século III, na Sicília e foi martirizada durante a perseguição aos cristãos durante o império de Décio, por volta de 251, sendo seu suplicio um dos mais cruéis da época contra cristãos.Segundo a tradição Santa Águeda foi entregue a uma mulher de má conduta para desviá-la de Deus. Como mantivesse a firmeza da fé, foi submetida a cruéis torturas: desconjuntamento dos ossos, dilaceramento dos seios. Foi arrastada por sobre cacos de vidros e carvões em brasa.Santa Águeda é uma das santas mais populares da Itália, apenas Roma chegou a ter 12 igrejas dedicadas a ela.
FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 05 fev. 2006.

Saturday, February 04, 2006

04 de Fevereiro.


S. João de Brito
"A Linguagem da cruz é loucura para os que perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus" 1Cor 1,18
O santo de hoje, chamado São João de Brito (1647 - 1693), sempre foi venerado com especial fervor pelo povo português. O Papa Pio XII estendeu seu culto à Igreja Universal, canonizando-o em 1947. Apesar de nobre e algo doente, conseguiu não só entrar na Companhia de Jesus mas transformar-se, a partir de seus vinte e seis anos, em missionário de espantosa actividade. Na Índia, assumiu a língua e costumes locais, para melhor poder espalhar a Boa Nova do Evangelho. Morreu mártir, durante um trágico levantamento contra os cristãos.
“Agora espero padecer a morte por meu Deus e Senhor, buscada duas vezes na Índia, na missão e no Maravá. Na verdade, com muitos sofrimentos, mas como um prêmio incomparável. A culpa pela qual me acusam vem do fato de que ensinei a Lei de Deus N. Sr. e de que nenhuma maneira devem os ídolos ser adorados. Sendo assim, a culpa é virtude e o padecer é glória.”
(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>
e

Friday, February 03, 2006

03 de Fevereiro.


"Jesus levou-os até Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. E enquanto os abençoava, distanciou-se deles e era elevado aos céus" (Lc 24,50-51). Hoje muitas pessoas vão à igreja a fim de receberem a "benção de São Brás". É um costume antigo, em que se pede a Deus, mediante essa bênção, que sejamos preservados de todo mal da garganta e de qualquer outra doença. A figura de São Brás está envolta em muitas lendas, segundo as quais ele teria vivido sozinho no deserto, no meio de animais ferozes. Depois, deveria ser devorado por leões, tigres e ursos, na arena romana, como mártir. E porquê a bênção da garganta? Conta a história que uma pobre mãe trouxe um filhinho sufocado por uma espinha de peixe, para que São Brás o curasse. Este lhe impôs as mãos, fez o sinal da cruz e a criança ficou curada. A devoção a esse Santo vem de longe. E é até representada num dos mais célebres vitrais da Catedral de Chartres, em França. A bênção - e eu penso na "benção de São Brás" - significa "força de Deus"; força em nossa vida, pela oração e também pela adesão à vontade dele.
FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 03 fev. 2006.

Thursday, February 02, 2006

02 de Fevereiro.


Apresentação de Jesus no Templo
"Eu, a luz, vim ao mundo para que aquele que crê em mim não permaneça nas trevas" Jo 12,46 Hoje, celebramos uma grande festividade: a APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO. É também chamada festa de Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Candelária e tantos outros títulos que ela leva e que são lembrados neste dia. A Bíblia dá-nos a narração da primeira vez em que Jesus é levado ao Templo. Vai nos braços de Maria, que é acompanhada por São José. Aí está o velho Simeão, que toma Jesus nos braços, para dizer que "agora ele pode despedir-se em paz da vida". "Eis que este menino foi colocado para a queda e a elevação de muitos em Israel e para sinal de contradição. Uma espada haverá de atravessar teu coração...", disse ele a Maria. De facto, a mais feliz, a mais bem-aventurada de todas as mães foi também aquela que mais sofreu. A festa de hoje é das mais antigas que existem no cristianismo. Quatro séculos depois do nascimento de Jesus, já se faziam procissões, pregações e celebrações muito solenes, nesse dia 2 de Fevereiro.
FONTE: Disponível em: <http://evangelhoquotidiano.org/>. Acesso em: 02 fev. 2006.

Wednesday, February 01, 2006

01 de Fevereiro.

Santa Ana Michelotti
A beata Ana Michelotti ficou mais conhecida com o nome de Irmã Joana Francisca da Visitação, fundadora das pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus para os doentes pobres. Nasceu em Annecy (Alta Sabóia, França), em 29-8-1843. Ainda menina, conheceu o sofrimento por causa de uma doença e também a pobreza por causa da morte prematura do pai. O tio Pe. Jaime Michelotti e o pároco encaminharam-na para a vida religiosa. Entrou para as aspirantes das Irmãs de São Carlos, voltadas para a instrução e educação da juventude. Mas o seu ideal desde a infância foi o da assistência aos pobres em domicílio. Por isso, estabeleceu-se em Lião, onde, em 1869, com Catarina Dufaut, se entregou ao cuidado dos doentes em domicílio com o nome de Pequenas Servas. Um grupo de leigos de Lião quis dar mais estabilidade ao grupo, atendendo em domicílio também os não crentes e as pessoas que estavam longe de Deus, sem nenhuma aparência de religiosas. Surgiram dificuldades. A guerra franco-prussiana de 1870 afastou a irmã Joana de Lião. Em 1871 foi para Turim e em 1874, com duas companheiras, deu início ao seu instituto, com a permissão do arcebispo de Turim. Não obstante as dificuldades, a obra firmou-se e expandiu-se com a abertura de mais duas casas. Em 1887, Irmã Joana afastou-se da direção da sua obra por motivos de saúde e veio a morrer no ano seguinte, no dia 1 de Fevereiro. Foi beatificada em 1975.
Santa Veridiana
A Santa que lembramos neste dia , Santa Veridiana, foi uma virgem consagrada a Deus, que na graça de Deus conseguiu viver sua entrega e daí se santificar. Nasceu em 1182 na cidade de Florença, numa nobre família, porém sempre orante e penitência nunca se apegou ao material.
Jovem inteligente passou a trabalhar com um tio que era rico comerciante . Santa Veridiana começou a administrar com grande habilidade os bens que envolviam o comércio de cereais no atacado, no entanto aplicava este seu dom para beneficiar também os pobres de Deus, seus grandes amigos. Santa Veridiana sentia que sua vocação não era de administradora , por isso começou a caminhar para uma vida mais intensa de oração, solidão, contemplação e penitência. Trabalhou com assistência aos peregrinos, fez viagens que lhe proporcionaram santificação, pois muito sofreu ao andar descalça e pedindo esmolas até chegar aos túmulos dos apóstolos Pedro e Paulo.
Foi na sua terra Natal que debilitada ficou numa sela durante trinta quarto anos entregue a vida de solidão , penitênica e oração, ou seja, amando a Deus com todo o coração, alma e espírito. Seu alimento era pão e àgua e seu apostolado era a intercessão e conselhos aos irmãos. Foi elevada ao céu em 1242.
FONTE: Disponível em: <http://evangelhoquotidiano.org/>. Acesso em: 01 fev. 2006.