Sexto Domingo do Tempo Comum
A liturgia do 6º Domingo Comum apresenta-nos de um Deus cheio de amor, de bondade e de ternura, que convida todos os homens e todas as mulheres a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus. Ele não exclui ninguém nem aceita que, em seu nome, se inventem sistemas de discriminação ou de marginalização dos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos a legislação que definia a forma de tratar com os leprosos. Impressiona como, a partir de uma imagem deturpada de Deus, os homens são capazes de inventar mecanismos de discriminação e de rejeição em nome de Deus.
O Evangelho diz-nos que, em Jesus, Deus desce ao encontro dos seus filhos vítimas da rejeição e da exclusão, compadece-se da sua miséria, estende-lhes a mão com amor, liberta-os dos seus sofrimentos, convida-os a integrar a comunidade do "Reino". Deus não pactua com a discriminação e denuncia como contrários aos seus projectos todos os mecanismos de opressão dos irmãos.
A segunda leitura convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. O exemplo supremo deve ser o de Cristo, que viveu na obediência incondicional aos projectos do Pai e fez da sua vida um dom de amor, ao serviço da libertação dos homens.
Santa Eulália
Santa Eulália viveu em Barcelona no fim do século III numa família que a educou para o bem e para a fé em Jesus Cristo.
Quando pequena, Eulália gostava da companhia das amigas cristãs e, por outro lado, fugia do pecado e era inimiga da vaidade. Tinha apenas 14 anos quando chegou à Espanha a perseguição contra os cristãos por parte do terrível Diocleciano; Eulália soube dos factos e desejou alegremente o martírio, para assim glorificar e estar com Cristo.
Os pais resolveram partir a fim de se esconderem juntamente com a menina, mas Santa Eulália fugiu e foi diante do governador que escutou daquela jovem e bela moça duras verdades quanto à perseguição aos cristãos. De início, o governador admirado pela ousadia da Santa entregou-a para que apostatasse da fé, ou seja, que adorasse aos deuses, mas a sua resposta foi: "Eu sou Eulália, serva do meu Senhor Jesus Cristo, o Rei dos Reis e Senhor de todos os dominadores ".
Diante da fé e coragem da jovem Eulália, o governador mandou os algozes queimarem o seu corpo com ferros em brasa. A sua oração durante o sofrimentos era esta: "Agora, ó Jesus, vejo no meu corpo os traços da vossa sagrada paixão ".
(FONTE: Disponível em: <http://evangelizo.org/>. Acesso em: 14 fev. 2006)obs: Santo do dia publicado com atraso porque o Ars Dei (todos) estava participando da festa em honra de Nossa Senhora de Lourdes, no município de Eldorado do Sul, onde não dispunhamos de Internet.
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